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Palestras e debates promovem qualificação e aprofundamento

Sem categoria - 23.10.15

Importantes temas foram abordados durante programação científica do Seminário Comemorativo 50 anos da Ahseb e 15 da Febase em diferentes formatos. Cinco palestras, dois debates e uma conferência colocaram em discussão assuntos atuais que auxiliaram na qualificação da gestão e no entendimento de temas recentes de relevância para o cenário da saúde.

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(Fotos acima: Ascom/Ahseb)

A consultora e mestre em administração, Alana Mendonça, que abordou o tema segurança do paciente, argumentou que é preciso ter uma abordagem estratégica do assunto. “É importante entender o mínimo do mundo da gestão e o mínimo da área técnica. Os resultados necessitam integrar esses saberes”. Já a coordenadora pedagógica da UCAS, Cileda Azevedo, em sua palestra, falou sobre as metas e indicadores na área comercial. “Não adianta somente fazer o que deve ser feito. É importante saber se está sendo bem feito. O planejamento deve ser completamente detalhado e organizado. Todo o processo tem que ser mapeado, além de saber priorizar as demandas diárias”.

50 ANOS DE AHSEB

Fotos: Edson Ruiz

50 ANOS DE AHSEB

LEGISLAÇÃO – A legislação que dispõe sobre a obrigatoriedade dos contratos escritos entre operadoras de planos de assistência à saúde e prestadores de serviço foi explanada na palestra “Contratualização – Lei 13.003”, por Maísa Domenech, superintendente Ahseb. O tema voltou à pauta das discussões durante a conferência do presidente da ANS, José Carlos Abrahão, que fez uma explanação sobre a atuação do órgão e as leis que regem a relação do consumidor, dos planos de saúde e os estabelecimentos médico-hospitalares.

Segundo Abrahão, os planos de saúde respondem por 26% da população brasileira; no Brasil, há hoje 1.390 operadoras: 1013 médico-hospitalares e 377 odontológicas. A Bahia concentra 6% dos beneficiários por planos de saúde e 77% deles são provenientes de planos coletivos empresariais. O presidente da ANS foi questionado sobre a fiscalização do cumprimento da referida lei. “A ANS é um órgão aberto para receber demandas. E precisa ser provocado”, respondeu afirmando que a multa aplicada como resultado de uma fiscalização é mais educativa do que punitiva. O presidente da Ahseb, Ricardo Pereira Costa, inclusive informou que a associação enviou ofício para todas as operadoras que atuam no Estado solicitando o cumprimento da legislação e a efetivação e/ou revisão dos contratos, mas que, até o momento, não obteve resposta. “Vamos esperar até Dezembro, o último mês de prazo, para revisar todos estes contratos?”, questionou Ricardo.

50 ANOS DE AHSEB

Foto: Edson Ruiz

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IMPRENSA – “A cobertura da saúde pela imprensa: perspectivas e desafios” foi abordada pelos jornalistas Jefferson Beltrão, do A Tarde FM, Renata Farias, do Bahia Notícias, Patrícia Tosta, do Saúde no Ar, com a moderação de Suely Temporal da Agência de Textos numa mesa de debates. O jornalista Jefferson Beltrão destacou a importância do papel da assessoria de imprensa: “facilita a vida do jornalista e é um elo entre a imprensa e a empresa com uma informação ampla, além de esclarecer qualquer questão”. A jornalista Renata Farias comentou da dificuldade, algumas vezes, de ter contato com as empresas, hospitais, médicos quando omitem algumas informações, o que complica na elaboração de uma boa matéria de interesse público, e acredita esse ser um dos principais desafios nas coberturas.

Para a jornalista Patrícia Tosta, o jornalismo é um prestador de serviço para a população. “Responsabilidade com informação de qualidade com eficiência e pesquisa sobre o tema. Também é importante apresentar uma agenda positiva na questão da saúde, as ações e projetos, seja de ambientes públicos ou privados. É necessário criar essa rede de articulação e abrir espaço para todos esses profissionais”, afirma.

O ponto polêmico do debate foi justamente a impossibilidade de o repórter esperar por um posicionamento das instituições, já que tem prazo para transmitir ou publicar a notícia. Assessores de comunicação presentes à plateia também colocaram a dificuldade de trabalhar com a imprensa por esta desconhecer a natureza das atividades e dos procedimentos na área de Saúde. Foi sugerida a criação de um fórum permanente para debater e aprofundar sobre o tema.

50 ANOS DE AHSEB

50 ANOS DE AHSEB

12X36 / Terceirização – O debate sobre “Jornada 12X36 / Terceirização” deu início às atividades do turno da noite. A moderação foi de Eduardo Dornelas, membro do Conselho Jurídico da Confederação Nacional de Saúde, juntamente com os palestrantes Alexandre Venzon Zanetti, coordenador jurídico da Confederação Nacional de Saúde; Jeane Sales Alves, auditora fiscal representando a Superintendência Regional do Trabalho, e Lúcia Duque, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia.

Com divergências de interpretação, os debatedores ampliaram a abordagem do tema entre os presentes. Alexandre Zanetti citou a autorização prévia do Ministério do Trabalho como um problema previsto na legislação e sobre a terceirização, disse que o Brasil não funciona sem essa possibilidade em todas as áreas. A auditora fiscal Jeane Sales Alves fez algumas ponderações e disse sobre a importância de fiscalização do trabalho; efetivamente, a condição do trabalhador. A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia, Lúcia Duque, afirmou que a terceirização afeta a categoria da enfermagem. Salientou a questão dos baixos salários e as péssimas condições de trabalho, além de um alto adoecimento dos profissionais. “Estamos atentos a todas estas irregularidades”.

Outros temas de relevância também foram alvo de palestras, como a eficiência energética, com o diretor da Ecoluz, Ricardo David. Já o pós-graduado em Recursos Humanos, Ivan Quadros, palestrou sobre “Coaching: como ser o melhor que você pode ser”, como estar no comando das ações de sua vida e ter o controle delas.

50 ANOS DE AHSEB

O evento, que aconteceu no Fiesta Bahia Hotel, arrecadou alimentos não perecíveis para o Grupo de Apoio à Criança com Câncer na Bahia (GACC), entidade filantrópica que tem o objetivo de dar suporte às crianças carentes e suas famílias. Teve apoio da AMO, Porto Seguro/Safa Seguros, Sindhosba, Itaigara Memorial, Delfin Imagem, DayHorc, Ecoluz e Hospital Santa Izabel.

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