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INED alia fisioterapia ao tratamento de pacientes com doença renal

Geral - 24.07.17

Ao longo de seis meses, 53 pacientes do Instituto de Nefrologia e Diálise (INED), em Salvador, passaram a praticar exercícios de fisioterapia durante as sessões de hemodiálise.  A incorporação da fisioterapia ao tratamento do doente renal visando dar a ele mais qualidade de vida foi alvo de um grupo de profissionais da Bahia, cujos impactos resultaram em estudo científico apresentado no último Congresso Brasileiro de Nefrologia, em 2016.

“Os doentes renais crônicos costumam ter perda de força muscular e diminuição de massa óssea, o que aumenta o risco de queda, além de elevada chance de desenvolverem problemas cardiovasculares. Com a fisioterapia conseguimos minimizar esse quadro, aumentando a força muscular do paciente, devolvendo a ele a segurança para atividades sociais e, principalmente, ampliando a qualidade de vida do doente”, explica Bernardo Dias, fisioterapeuta do INED.

Esses resultados são apoiados por outros estudos da comunidade científica internacional que mostram a importância dos exercícios físicos na melhoria da capacidade aeróbica, força muscular, função cardiovascular e qualidade de vida dos pacientes em diálise. Com o respaldo científico, o INED inovou ao incorporar a fisioterapia na rotina de tratamento dos pacientes em hemodiálise, seguindo a filosofia do atendimento multidisciplinar. Além da equipe de nefrologistas, o paciente tem o acompanhamento de psicólogos, nutricionistas, endocrinologistas, geriatras e outras especialidades que ajudam a dar o suporte clínico aos doentes renais.

Diálise

Apenas com a avaliação clínica de cada paciente, é possível fazer a indicação do melhor tratamento. Mas, em geral, quando o índice de filtração do rim está abaixo de 10ml por minuto, o paciente já tem uma grande probabilidade da necessidade de diálise, de acordo com a médica e diretora do INED, Angiolina Kraychete.

E nos casos em que já existe a falência irreversível dos rins, o paciente tem três opções de tratamento: a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal. A escolha da técnica deve ser feita com a ajuda de uma equipe multidisciplinar. Em 2016, foram realizados 5.492 transplantes de rim no Brasil, enquanto 122 mil pacientes em todo o país precisaram do tratamento dialítico. Um número três vezes maior do que o registrado em 2000, quando 42 mil doentes dependiam da diálise, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

 

INED

O Instituto de Nefrologia e Diálise foi criado há 21 anos com o objetivo de oferecer um atendimento multidisciplinar na prevenção e tratamento das doenças renais. Com sede em Salvador, o INED tem, hoje, uma equipe formada por médicos nefrologistas, geriatras, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, endocrinologistas e fisioterapeutas.

E esse quadro de assistência multidisciplinar encontra-se em crescimento. O Instituto está ampliando a estrutura física para dar mais conforto ao paciente nos atendimentos de prevenção e diagnóstico da doença. Outro ganho para a população é o aumento da capacidade para o tratamento de diálise. Atualmente, a clínica dispõe de 40 instalações para hemodiálise e recebe 210 pacientes nos três turnos de funcionamento. Com a reforma e a aquisição de mais 20 aparelhos, será possível acolher 360 pacientes da rede conveniada e do SUS.

O INED foi a primeira clínica do país a ter o certificado em Nível de Excelência pela ONA – Organização Nacional de Acreditação. E com a marca do pioneirismo é, hoje, a única clínica da capital baiana com o serviço de fisioterapia integrado ao tratamento do doente renal crônico para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Para saber mais, acesse: www.ined.com.br

Com informações da Assessoria de Imprensa/INED

 






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