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Impactos, desafios e oportunidades da infraestrutura para instituições de saúde

Notícias Ahseb - 10.12.19

Diversos aspectos ligados à infraestrutura de uma instituição de saúde foram discutidos na última quinta,5, no seminário promovido pela Ahseb, no Mundo Plaza Business Center. A abordagem passou por temáticas que abarcaram manutenção, tecnologias, ferramentas de controle, práticas, conceitos, impactos nos processos de acreditação, certificações, legislações, metodologia para otimização de custos.

A grade viabilizou para os presentes uma ampla abrangência do tema central, “Infraestrutura como promotora do cuidado e de resultados em saúde”, com três paineis contendo palestras específicas e técnicas, seguidas de debates reunindo pontos de vista e experiências complementares, trazendo, especialmente, gestores de estabelecimentos médico-hospitalares para serem debatedores. A apresentação do case Mater Dei possibilitou uma vivência prática para os profissionais, gestores, representantes de entidades participativas e de órgãos integrantes da plateia que lotou o auditório do local.

Painel teve como moderadora a superintendente de tecnologia da informação da Rede Mater Dei de Saúde, Rafaela França, e como debatedores: Amélia Zau, diretora regional da ABDEH; Bárbara Reis, gerente de hotelaria e atendimento do Hospital Cárdio Pulmonar; Carlos Brenha, arquiteto, urbanista, sócio da Brenha &Guimarães e da Triplo Engenharia; Rômulo Cury, diretor de operações da Rede Brasileira de Diagnósticos e Soraia Accioly, gerente de qualidade da Santa Casa da Bahia

O primeiro painel foi aberto pelo engenheiro de atuação reconhecida na área, Fumio Araki. Em sua palestra, “A importância da infraestrutura do espaço de saúde no cuidado e segurança do paciente”, o consultor técnico de engenharia hospitalar fez um histórico do tema no Brasil, desde quando iniciou a sua carreira, em 1979, até os dias atuais. “Nessa época, a engenharia em unidade hospitalar estava começando, havia pouquíssima bibliografia sobre o tema, e a grande maioria das unidade tinha sua climatização fora dos padrões”, lembrou Araki. Teve ainda palestra do coordenador do serviço de engenharia clínica do Aliança, Lúcio Sarrizo, sobre a participação da engenharia clínica nos resultados em saúde, e do professor e diretor da Genesis, João Galdino.

Fumio Araki ainda destacou o quanto a arquitetura e a engenharia podem contribuir para a saúde do paciente: “se a infraestrutura não estiver bem, com certeza fará mal ao paciente; seja na parte elétrica, provocando choques, o ar condicionado, gerando infecções, ou até o acabamento, causando quedas e traumas”

No segundo painel, o assessor de equipamentos hospitalares do Hospital da Mulher Prof. Dr José Aristodemo Pinotti – CASIN Unicamp, Alexandre Hermini, falou sobre gestão da tecnologia com foco no paciente. “Não adianta ter ferramenta se não tiver processo”, disse ao colocar os principais entraves em relação à gestão de equipamentos hoje, em que é preciso compatibilizar infraestrutura com necessidade de tecnologia. Ivlison Souza, CEO da GlobalThings Tecnologia, em sua palestra “A tecnologia a serviço dos processos em saúde”, destacou a necessidade que as instituições têm de automatizar os processos para gerar menos gastos, mas que gera um investimento maior na implantação, o que faz com que acabem deixando a infraestrutura como fator secundário.

Já a professora Márcia Duarte, última palestrante do painel, trouxe uma abordagem bem prática, com exemplos bem próximos das rotinas das instituições, abordando metodologias para otimização de custos de manutenção preventiva e corretiva. “O dono do equipamento precisa se aproximar do equipamento, conhecer o que está adquirindo, se apropriar do que envolve sua compra”, disse ao esmiuçar termos de contrato com cláusulas relativas à manutenção e com termos ou tratamentos equivocados.


O debate do segundo painel foi moderado pela diretora administrativa do Hospital Santa Izabel, Mônica Bezerra; teve como debatedores o diretor executivo do Grupo Meddi, Flávio Mendes; o gerente administrativo do Itaigara Memorial Hospital Dia; o gerente corporativo de infraestrutura e facilities no grupo Fleury, Levi Patriani; a superintendente de tecnologia da informação da Rede Mater Dei de Saúde, Rafaela França, e o gestor de negócios da TechSaúde Brasil, Yuri Araújo.

CASE E LEGISLAÇÃO – A programação da tarde teve um formato diferente com case sobre gerenciamento de ativos de sistemas críticos e mesa redonda sobre as exigências regulatórias para a gestão da qualidade, tecnologias e segurança do paciente- DIVISA E VISA municipal.

Case foi apresentado pelo coordenador de manutenção predial e engenharia clínica da Rede Mater Dei de Saúde, Ely Dias Duarte Neto

 

Palestrantes e membros da mesa redonda: Ana Tardelli, coordenadora de fiscalização, investigação e regulação da Divisa; Alfredo Cornialli, sanitarista do Núcleo de Análise de Projetos da Diretoria de Vigilância Sanitária da Sesab; Raoni, Andrade Rodrigues,  subcoordenador de vigilância sanitária do município. O debate foi moderado pelo gestor técnico do Sabin Medicina Diagnóstica, Claúdio Brandão, tendo como debatedores: Dóris Vilas-Boas, sócia da Vilas-Boas Arquitetura, Conexão projetos e Design Care- Construindo o cuidar; Márcia Viana, gestora de práticas assistenciais da Cárdio Pulmonar; Monalisa Sant’Anna, chefe do setor de vigilância em saúde e segurança do paciente do HUPES; Camila Barcia, supervisora médica da CCH do Hospital São Rafael.

Ainda houve sorteios de brindes, de bolsas em curso e de três estadias em Itacimirim, Litoral Norte. Veja aqui galeria de fotos. 

Na abertura, a relevância do tema foi consenso entre as representações presentes, saiba mais. 

Fotos de Sidney Campos






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