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Curso discute prováveis consequências e impactos se parte dos materiais e medicamentos estiverem fora do Brasíndice e Simpro

12.06.18

Profissionais que atuam na área administrativa, comercial, de suprimentos, assistencial, entre outras, acompanharam de perto as reflexões levantadas pelo curso direto ao ponto sobre o tema Brasíndice e Simpro: referências contratuais na Saúde Suplementar. Mudar essa realidade é sustentável?”, realizado pela Ucas nesta terça-feira, 12/6, na sede da Ahseb.

Ministrado pela enfermeira e especialista em Auditoria, Cilêda Azevedo, a atividade propôs aos participantes reflexões sobre as prováveis consequências e impactos se parte dos materiais e medicamentos estiverem fora destas duas referências no setor.  Segundo a facilitadora, o assunto é de grande importância no mercado visto que hoje o que mantém a receita financeira dos prestadores são os valores precificados nas revistas Simpro e Brasíndice e vem se percebendo um movimento de alguns fornecedores saindo destas revistas.

“Os nossos contratos com as operadoras rezam que a nossa remuneração para material e medicamentos são através dos valores editados nestas revistas e há muito tempo já é desta forma. Com esse movimento que a gente vem percebendo, de alguns grandes fornecedores saindo dessas revistas, a gente perde a referência de preço e de alguma forma temos que precificar isso. E o que está acontecendo em contrapartida? Na hora em que eu não tenho mais a edição desse valor nessas revistas, a operadora está vindo buscar um novo tipo de negociação. A operadora procura o hospital ou a instituição de saúde já dizendo qual é o preço que ela quer negociar e nem sempre o preço que ela traz é o preço que vai ser favorável à viabilidade dos nossos negócios”, pontua Cilêda.

Para a especialista, o direto ao ponto vem trazer um resumo desta situação e colocar estes pontos para o prestador refletir. “Se a tendência for essa, com os fornecedores saindo das nossas referências de preço e deixar que cada um negocie livremente, será que estamos preparados para isso? A ideia de discutir o tema é justamente essa, juntar os associados para que a gente pense juntos”, explica ela.

Além destas reflexões, o curso abordou ainda as legislações e normas que norteiam a solicitação, aplicação e cobranças de materiais e medicamentos e os impactos desses itens na conta hospitalar. Durante a explanação os presentes puderam ainda tirar dúvidas e relatar suas experiências. A atividade contou com a participação de associados da capital e do interior do estado, por meio de ferramenta web.






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