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CNS defende criação de sistema S da Saúde na Câmara dos Deputados

Sem categoria - 23.08.16

Marcelo Britto integrou a mesa de debates

A criação de um sistema S para o segmento da Saúde foi defendida pelo vice-presidente da Confederação Nacional de Saúde e atual presidente da Federação Baiana de Saúde, Marcelo Britto, ontem, 22, em audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A audiência foi promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir  o projeto de lei (PL 559/15) do deputado Jorge Solla (PT-BA), que cria o Serviço Social da Saúde (Sess) e o Serviço Nacional de Aprendizagem em Saúde (Senass). Para Britto, o sistema S iria beneficiar o setor, principalmente, em relação aos cursos de capacitação, visto que, conforme destacou,os responsáveis pela oferta do serviço é que sabem de suas demandas.

“Se precisamos hoje de mais auxiliares de enfermagem, de mais enfermeiros, de mais fonoaudiólogos, nós precisamos direcionar esses recursos para que haja um treinamento específico. O que estamos vendo é uma boa formação, sem dúvida, por parte do Sistema “S” do comércio, mas quando esses profissionais caem no mercado, não são aproveitados. Com isso, nós perdemos recursos ao treinar pessoas que não vão para o mercado e fazemos com que essas pessoas percam tempo. Dessa forma, nós defendemos, sim, um Sistema “S” específico para o trabalhador de saúde e sob gestão da CNS”, disse

O representante da CNS afirmou que o órgão está aberto ao diálogo e já procurou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que vem se manifestando contra a criação do sistema S para a saúde.

Autor do requerimento para o debate, o deputado Carlos Gomes (PRB-RS) avaliou positivamente a audiência e considerou legítima a preocupação da CNS em gerir os recursos que hoje são de responsabilidade da CNC, por meio do Sesc-Senac. Mas ponderou que não pode haver a saída de recursos do sistema CNC sem a certeza de qual estrutura será usada e sem o planejamento de investimentos.

“Com essa audiência, acredito que é possível sentarem-se a CNS e a CNC e se chegar a um meio-termo porque todos querem a mesma coisa. O que todos desejaram e manifestaram? A boa gestão desses recursos voltados para cursos, capacitação, para melhoria do setor da saúde.”, declarou.

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*Com informações da Câmara dos Deputados e fotos da Ascom/CNS






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